Sou portuense por afinidade

e este ano foi o meu primeiro S. João (sim eu sei, shame on me, mas ultimamente ou estava fora ou trabalhava).

Vivo no Porto (área metropolitana, porque uma renda no Porto.... nem 3 ordenados chegam!) há dois anos e anteriormente vivia em Aveiro e sempre tive o bichinho de ir ao S. João, nem que mais não seja porque o céu cheio de balões é fascinante. Ora, este ano não houve céu cheio de balões, mas houve eu no S. João.





A noite começou da forma do costume: onde é que estacionamos? Ainda foi pensada a possibilidade de ir a pé, mas pareceu-nos demasiado. Então decidimos ir para o centro de Gaia (o Porto estaria impossível a essa hora) e deixámos o carro num parque - até aqui, tudo bem.
Chegados ao cais de Gaia o dilema agora era: onde jantar? O namorado não tinha problemas porque o que não faltavam eram banquinhas a vender bifada, cachorros e afins... Mas aqui a je, como boa vegetariana que é, não tinha nada disso. Ainda pensei em comer um cachorro sem a salsicha e depois encher-me de churros, mas acabei por ir à pizza hut.
Andámos um pouco a deambular para ver se a meia noite chegava rápido e, qual foi o nosso espanto, quando percebemos que o José Cid estava a dar um concerto. Apanhámos o início do show e ouvimos tudo o que é hits: Como um macaca gosta de bananas, Um grande amor, and so on and so on. Perto da meia noite fomos para uma zona mais próxima da ponte para ver o fogo. E esperámos, e esperámos, e esperámos.... Pelos vistos a polícia marítima estava lá a orientar os barcos: depois confirmei na rtp que sim, eles até tiveram tempo de por o Sergio Rossi a cantar mais uma música... E finalmente lá veio o fogo: realmente foi impressionante: o momento "OOHHHHH" da noite foi quando ao tocar o tema vencedor a eurovisão (GO PORTUGAL!), quando rapaz diz: "se o teu coração, não quiser ceder", ao dizer "coração" formou-se o dito no céu, foi a loucura os "oh" e "que lindo"; gostei também especialmente quando a ponte sabia que estava a chorar e quando apareceu escrito "S. JOÃO".
O restos são histórias contadas. Ainda fomos ver GNR.

Mas calma, o momento da noite foi, sem dúvida, quando estávamos a atravessar a ponte (com mais umas 1000 pessoas) e aquela porcaria abanava à grande. Por momentos pensei que tivesse ficado com os copos do nada!
Também gostei de dar marteladas a estranhos, o alho porro é que cheira mal.


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